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Cientistas descobrem enorme reserva de metano nas profundezas do oceano

Redação Galileu

Cientistas do Reino Unido descobriram que nas profundezas do oceano se esconde uma enorme reserva de metano, localizada entre o manto superior da Terra e a parte mais baixa da crosta oceânica. Em um novo estudo, eles tentaram desvendar o mistério por trás da origem do gás.

Os pesquisadores suspeitam que a fonte do componente possa revelar como funcionam as aberturas hidrotérmicas (fissuras na crosta terrestre), que teriam contribuído para surgir vida no nosso planeta. Essa fonte pode ser similar às que existem em outros planetas do Sistema Solar, até mesmo os que não possuem água líquida.

Na Terra, o metano achado é do tipo abiótico, ou seja, produzido com reações sem a necessidade de organismos vivos ou matéria orgânica. O gás estava presente dentro de 160 pedaços de pedras, recolhidos em locais de todo o mundo por especialistas da organização Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI), do estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. 

Entre os lugares onde as pedras foram achadas estão a Dorsal Mesoatlântica, cordilheira submarina no Oceano Atlântico; a Bacia de Guaymas, localizada no Golfo da Califórnia; e áreas nos limites divergentes de placas tectônicas nos oceanos Pacífico e Atlântico.

Pontos pretos mostram regiões ricas em metano e hidrogênio em uma pedra composta pelo mineral olivina (Foto: Frieder Klein et.Al)

A hipótese é que as rochas compostas pelo mineral olivina, ainda quentes, estejam fazendo reações com a água do mar que se move na crosta oceânica profunda, liberando o metano. Esse processo tem ocorrido desde a formação das placas tectônicas: quando as pedras resfriam, a água fica presa nos minerais e uma reação química libera o metano e hidrogênio.

“Inclusões fluidas [bolhas microscópicas de líquido e gás que ficam presas dentro de um cristal] podem se formar em rochas de olivina que interagem com a água em corpos celestiais no nosso Sistema Solar”, explicaram os pesquisadores. “A formação delas pode ter implicações para a manutenção da vida microbiótica na Terra.”

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