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Conheça os 5 pontos mais profundos de cada oceano, mapeados por expedição

Após meses de pesquisa, um grupo de cientistas anunciou ter coletado as informações “mais precisas” sobre os pontos mais profundos nos cinco oceanos do planeta.

Este é o resultado da expedição Five Deeps, que mapeou as maiores depressões do fundo do mar nos oceanos Pacífico, Atlântico, Índico, Ártico e Antártico com a tecnologia mais avançada que existe hoje.

Alguns desses locais, como a Fossa das Marianas, com 10.924 metros de profundidade, no oeste do Pacífico, já haviam sido pesquisados ​​várias vezes.

Durante anos, no Oceano Índico, havia dois lugares que competiam como ponto mais profundo da Terra: uma seção da Fossa de Java, na costa da Indonésia, e uma zona de fratura no sudoeste da Austrália.

Mas esta seção da depressão, a uma profundidade de 7.187 m, fica a 387 km de distância do que se imaginava anteriormente.

Também no Oceano Antártico existe agora um novo lugar que devemos considerar o ponto mais profundo. É uma depressão chamada Abismo Fatoriano, no extremo sul da Fossa Sandwich do Sul, que tem 7.432 m de profundidade.

Há um local na mesma fossa, logo ao norte, que é ainda mais profundo (Depressão Meteoro, a 8.265 m), mas tecnicamente esse ponto fica no Oceano Atlântico, já que a linha divisória com a Antártica começa na latitude 60º sul.

A expedição também confirmou os 10.924 m da Depressão Challenger, na Fossa das Marianas, como o ponto mais profundo do Pacífico à frente da Depressão Horizon (10.816 m), na Fossa Tonga.

Ele queria se tornar a primeira pessoa na história a descer aos pontos mais profundos dos cinco oceanos e alcançou essa meta quando atingiu um lugar conhecido como Fossa Molloy (5.551 m) no Ártico, em 24 de agosto de 2019.

Mas em paralelo com Vescovo estabelecendo recordes em seu submarino, sua equipe de ciência estava tomando uma grande quantidade de medições de temperatura e salinidade da água em todos os níveis até o fundo do oceano.

Essa informação foi crucial para corrigir as leituras de profundidade feitas com o ecobatímetro (uma espécie de sonar usado para medir a profundidade no oceano) da nave de apoio do submarino.

Cerca de 80% do fundo do oceano global ainda não foi examinado com o padrão moderno de tecnologia usado no Five Deeps.

“Ao longo de 10 meses, ao visitarmos esses cinco locais, mapeamos uma área do tamanho da França continental”, explica Heather Stewart, integrante da equipe do British Geological Survey.

“Mas dentro daquela área havia outra do tamanho da Finlândia que era totalmente nova, onde o fundo do mar nunca havia sido visto antes”, acrescenta.

Todas as informações coletadas serão entregues ao Projeto Nippon Foundation-GEBCO Seabed 2030, que tem como objetivo compilar, a partir de várias fontes de dados, um mapa do oceano até o final da década.

Obter esse tipo de mapa seria importante por diversos motivos. Mapas assim são essenciais para a navegação e para a instalação de cabos e dutos submarinos.

Eles também ajudariam na gestão e conservação da pesca, pois a fauna silvestre tende a se reunir em torno de montanhas submarinas. Cada montanha é um núcleo de biodiversidade.

Essas são informações necessárias para aprimorar os modelos que preveem as mudanças climáticas futuras, pois os oceanos desempenham um papel fundamental na movimentação do calor ao redor do planeta.

E se quisermos entender precisamente como o nível do mar aumentará em diferentes partes do mundo, bons mapas do fundo do oceano são essenciais.

A BBC entrou em contato na semana passada com o Pressure Drop, o navio de apoio do submarino atualmente navegando a oeste da Austrália, no Oceano Índico.

Alan Jamieson, que é membro da equipe a bordo e coautor do novo artigo, disse que o navio de pesquisa estava fazendo novas descobertas cada vez que enviava seus instrumentos para novas profundezas.

“Por exemplo, existem alguns grupos de animais importantes no mundo que ainda não sabemos a que profundidade eles podem ir. No mês passado, registramos uma água-viva em até 10.000 metros de profundidade”, lembrou.

“Três semanas atrás, vimos uma lula a 6.500 m. Uma lula naquela profundidade!”

“Esses não são animais estranhos; não é como se eles fossem uma espécie rara. Esses são grandes grupos de animais que claramente ocupam partes do mundo muito maiores do que pensávamos”, disse Jamieson.

Por G1

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